Se quiser conhecer o programa e quer se inscrever on-line pode fazer em:
http://www.spnefro.pt/SPN_XXcongresso/apedt.html
Segundo, uma noticia no site saudebussinessweb.com, a faculdade de medicina de São Paulo, no Brasil, realizou testes em ratos com o anti-oxidante NAC (N-acetilcisteína, substância anti-oxidante usada em medicamentos contra doenças pulmonares) aumenta a filtração renal e diminui a produção da aldosterona, que piora lesões nos rins, no coração e nos vasos sanguíneos.
Esta descoberta pode levar pacientes com problemas nos rins a viverem mais tempo sem hemodiálise. Os estudos apontaram também que combinado com outras drogas, o NAC melhora a pressão arterial e previne problemas cardíacos.
Os ratos tiveram 5/6 dos rins extraídos para induzir a insuficiência, e parte deles recebeu a droga após a lesão. Nos animais em que o NAC não foi administrado, houve redução de filtração renal de 0,85 mililitros por minuto por 100 gramas de peso corpóreo (ml/min/100g) após 4 meses, para 0,16 ml/min/100g. Nos ratos em que a substância foi administrada, o índice foi de 0,45 ml/min/100g.
Em caso de insuficiência renal já existente, o NAC foi dado dois meses depois da lesão e a filtração subiu de 0,25 ml/min/100g para 0,45 ml/min/100g em dois meses. Os teste dão evidência de que a droga pode prolongar em alguns anos o tempo de evolução da insuficiência renal para um quadro que seja necessária a hemodiálise.
Luciana Lino
Especial para o Aprendiz
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Otho Garbers |
O curso, que conta com mais duas turmas, totalizando 15 alunos, começou em agosto de 2005 a partir da constatação de que, parte dos pacientes era analfabeta e passava as quatro horas da sessão sem realizar atividade alguma. "Foi um desafio assumir essa proposta, porque não tinha conhecimento de projetos parecidos", afirma Rosemary Santiago, pedagoga da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), que firmou parceria com a organização não governamental Alfabetização Solidária, para implementar o projeto.
O tratamento de hemodiálise é realizado por cerca de 54 mil pessoas, em todo país, que sofrem insuficiência renal crônica, segundo dados de 2002 da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBF). Durante as sessões, o sangue é filtrado eliminando substâncias indesejáveis do organismo, já que os rins do paciente não exercem mais esta que é sua função. As sessões duram cerca de quatro horas e, normalmente, são feitas três vezes por semana.
O projeto só foi possível com algumas adequações às salas de alfabetização comuns. Para Santiago, as aulas com os pacientes exigem um trabalho individual porque "a sala de hemodiálise não é usada apenas por alunos de alfabetização, existem outros pacientes".
Ao invés da lousa, a professora passa as atividades no caderno. As carteiras escolares foram substituídas por pranchetas. "O maior problema é que, muitas vezes, os alunos não podem escrever naquele momento porque têm dificuldade de se movimentar. A solução são as atividades de recorte. Eles recortam sílabas ou letras móveis e colam, formando assim as palavras", explica.
A escolha da alfabetizadora foi uma etapa importante e necessitou cuidado especial por parte de Santiago. "As vagas foram divulgadas para os alunos de pedagogia nos dois campi da universidade - onde a pedagoga leciona -, mas apenas quatro pessoas se candidataram, por causa da especificidade das aulas. Conversei bastante sobre a situação que elas poderiam enfrentar durante as sessões, como uma pessoa morrer, por exemplo. Uma percebeu que não daria para ela trabalhar e desistiu".
Segundo Santiago, o projeto vai continuar pelo menos até outubro de 2006. Depois, a ong parceira analisará o projeto pedagógico e os resultados obtidos nas aulas para decidir se continuará ou não funcionando.
Fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=6ca3073a0af470100140984bcf5c882f
césar santos |
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Serviços de hemodiálise efectuados por empresas privadas estão a ser alvo de uma investigação da Direcção-Geral da Saúde |